Carro elétrico será vantajoso em termos de custo a partir de 2031

É o que aponta análise da Anfavea

Publicado em 10/08/2021 - 13:25 Por Nelson Lin - Repórter da Rádio Nacional - São Paulo

O setor automotivo brasileiro estima que a partir de 2031 o carro elétrico vai ser vantajoso em termos de custo ao consumidor em comparação ao carro flex.

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), essa chamada paridade pode ser impulsionada por conta do atual cenário de aumento de preços dos combustíveis fósseis como gasolina e diesel e da queda no preço das baterias elétricas.

Isso deve acontecer quando o carro elétrico alcançar os mesmos custos de compra e manutenção que os carros flex. Para o consumidor comum, que roda em média 12 mil quilômetros por ano, a previsão de substituição é para daqui a dez anos.

A análise foi apresentada nesta terça-feira (10) pela Anfavea em uma coletiva que discutiu a descarbonização da frota de veículos.

Nas estimativas apresentadas para motoristas de aplicativo, que usam o carro de forma mais intensa, o veículo elétrico, em termos de custo, pode começar a valer a pena a partir de 2024, foi o que explicou o vice-presidente da Anfavea, Marco Saltini.

No entanto, o caminho para a eletrificação no país demandaria investimentos na criação de 150 mil postos de carregamento e custos na ordem de R$ 14 bilhões até 2035. De qualquer forma, a estimativa é que até 2035, de 12% a 22% da frota de veículos no país seja elétrica.

Uma outra alternativa discutida na coletiva é a que já está presente no dia a dia do brasileiro que seria o aumento no uso do etanol nos motores flex. Nesse cenário, o sócio da consultoria BCG, Masao Ukon, falou que haveria desvantagens com relação ao veículo elétrico por não reduzir poluentes locais, como NOx. Mas por outro lado, traria vantagens a médio prazo, na redução da emissão de CO2 em comparação com os elétricos.

A Anfavea estima que na frota de veículos leves brasileira ainda há cerca de 26 milhões de veículos com mais de nove anos, portanto mais poluentes, e que teriam que ser renovados para atingir metas de redução de gás carbônico.

Edição: Nádia Faggiani/ Renata Batista

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