Uma pesquisa feita pelo Sebrae em Minas Gerais mostrou que 60% dos pequenos negócios no estado atendem de forma híbrida, isto é, com presença online, nas redes sociais, além do estabelecimento físico, com atendimento presencial.
Para a entidade, o resultado da pesquisa mostra que a pandemia influenciou no comportamento dos consumidores, que passaram a fazer mais compras online e pedir entregas por delivery. Por isso, os empresários precisam se adequar à nova realidade e profissionalizar a presença digital dos empreendimentos.
Enio Pinto, que é gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae, afirma que as principais vantagens do modelo híbrido dos negócios são: o rompimento das barreiras geográficas e a oferta de opções para que o cliente escolha como prefere ser atendido.
Para a empresária Silvia Cristina Lima, que é proprietária de uma ótica no Distrito Federal, o modelo híbrido de atendimento permitiu que o negócio dela prosperasse durante a crise causada pela pandemia.
Apesar da mudança de comportamento nos negócios, a pesquisa do Sebrae também apontou um contraponto: para 91% dos empresários, muitos clientes sentem falta dos atendimentos presenciais. É o caso da psicóloga Elizabete Sturion, que prefere ir pessoalmente nas lojas. Ela reconhece, no entanto, que o modelo digital dos negócios é uma realidade cada vez mais consolidada.
A pesquisa do Sebrae ouviu cerca de 1.500 empresários de Minas Gerais, entre os dias 4 e 17 de setembro.