A Diretoria Colegiada da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovou nesta sexta-feira, por unanimidade, os protocolos para embarque e desembarque de passageiros e tripulantes de cruzeiros marítimos. A retomada do setor no país, paralisado por causa da pandemia, deverá respeitar critérios como obrigação de apresentar certificado de vacinação completo e de teste negativo para coronavírus.
O Ministério da Saúde publicou nessa quinta-feira uma portaria com regras para a autorização da operação de cruzeiros a partir de 1° de novembro.
Os navios terão ocupação máxima de 75% e deverão testar todos os dias pelo menos 10% dos passageiros e 10% da tripulação. Os responsáveis médicos da embarcação deverão notificar diariamente a Anvisa a respeito de todos os testes positivos e os passageiros diagnosticados deverão ser segregados.
A norma exige distanciamento mínimo de um metro em meio entre grupos de viajantes e o uso de máscaras.
Na reunião da Diretoria Colegiada, o diretor Alex Machado, relator da proposta, disse que uma das grandes preocupações são surtos dentro das embarcações.
Para operar, as embarcações vão precisar de uma aprovação prévia da Anvisa. O navio será responsável pelo atendimento médico, a bordo e em solo. Os terminais de passageiros devem ter planos de contingência para lidar com casos da doença.
A retomada vai acontecer nos portos em que o município tiver plano de operacionalização. Só embarcações que vão circular na costa brasileira estão autorizadas neste primeiro momento. As atividades podem ser suspensas se a Anvisa identificar riscos à saúde pública.
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Print Paulo Pinto/Agência Brasil"
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
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