A economia brasileira criou 136 mil novas vagas de trabalho formal em março deste ano, mas o valor médio do salário na hora da contratação diminuiu. Os dados são do Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Apesar do aumento de empregos formais, o crescimento foi 11% menor que em março de 2021, e corresponde a menos da metade das vagas criadas em fevereiro deste ano.
O setor dos Serviços foi o que mais gerou novos empregos em termos absolutos, mas em números relativos, o destaque ficou para o setor da construção civil, que cresceu 1% em relação a fevereiro deste ano.
No acumulado de 2022, o país criou 615 mil novas vagas formais.
O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, avaliou que os números de março contribuem para ultrapassar a atual meta do governo de alcançar um milhão de novas vagas de empregos neste ano.
O segundo setor que mais criou vagas foi o da construção, com 25 mil, seguido pela indústria, com 15 mil. O único setor que fechou mais vagas do que abriu em março foi o do agronegócio, com redução de quase 16 mil empregos.
O Nordeste foi a única região com saldo negativo no emprego no mês passado. Por outro lado, os estados que mais criaram vagas, proporcionalmente, foram Amapá, Mato Grosso do Sul e Acre.
Já o salário médio no momento da admissão dos empregados caiu em março para R$ 1.872,07; R$ 38,72 a menos que no mês anterior e valor 7% inferior ao salário médio de contratação em março de 2021.