O preço médio que o trabalhador brasileiro desembolsa para almoçar fora de casa é R$ 40,64. Esse valor para comer na rua cresceu 17,4% em relação ao período pré-pandemia, em 2019. Os dados são da ABBT - Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador, que realizou um estudo entre fevereiro e abril deste ano, em 51 municípios, mais o Distrito Federal.
A pesquisa foi feita em restaurantes, lanchonetes e padarias que aceitam vale-refeição e usou como base o Programa de Alimentação do Trabalhador, que oferece prato principal de quinhentos gramas, bebida, sobremesa, mais o cafezinho. Também foram considerados os preços de quatro categorias de refeição: desde o "comercial", considerado mais barato, até o "a la carte", mais caro.
A região mais cara para se comer fora de casa é a Sudeste, com preço médio de R$ 42,83. A mais barata é a Centro Oeste: R$ 34,20. Entre as capitais, São Luís é mais cara do país para se fazer uma refeição completa: R$ 51. A capital maranhense é seguida por Rio de Janeiro, Florianópolis e Aracaju, onde os custos giram entre R$ 47 e R$ 46, em média. Já a capital mais barata para se comer na rua é Goiânia, cerca de R$ 27. Segundo Jessica Srour, diretora–executiva da Associação, há dois fatores principais para a diferença tão grande de preços entre as cidades.
Segundo a pesquisa da ABBT, essa variação de preços por cidade reflete as diferenças de custos da cadeia de distribuição e de restaurantes, como gás de cozinha, energia elétrica, além do frete para o transporte de alimentos. A diretora–executiva da Associação argumenta que os restaurantes estão evitando repassar o aumento dos custos para os clientes. Ela lembra que o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor - para alimentação fora do lar ficou em 6,6% no último ano, enquanto o custo para alimentação em casa cresceu 16,1%.
Algumas capitais, porém, sofrem mais o impacto da inflação, como São Paulo. Na capital paulista, o custo da cesta básica superou o salário mínimo nacional e ficou em R$ 1.226,10 em maio, segundo o Procon.
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