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Economia

IPCA-15 volta a subir após dois meses de queda

Alta acumulada no ano é de 4,80% e, nos últimos 12 meses, de 6,85%
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Cristiane Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional
25/10/2022 - 10:59
Rio de Janeiro
Economia, Moeda, Real,Dinheiro, Calculadora
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo
© Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

Após dois meses seguidos em queda, a prévia da inflação oficial do país voltou a subir em outubro. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 ficou em 0,16%. Com o resultado, a alta acumulada no ano é de 4,80% e, nos últimos 12 meses, de 6,85%. Apenas no mês de setembro, o IPCA-15 registrou deflação,  de 0,37%. Em outubro do ano passado, a prévia da inflação, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, alcançou 1,20%.

Os dados, divulgados nesta terça-feira, mostram que o indicador só não subiu mais por causa do recuo no preço dos combustíveis, que no período investigado ficou em -6,14%. Segundo o IBGE, em agosto e setembro, a deflação do IPCA-15 também foi influenciada pela queda no preço dos combustíveis, principalmente da gasolina. 

No mês avaliado, ainda caíram os preços dos pacotes de acesso à internet e os planos de telefonia móvel, o que reflete a Lei Complementar 194 sancionada no final de junho, e que fixou um limite para alíquota máxima de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações. A energia elétrica foi o único item que subiu em outubro. As distribuidoras justificaram que o ajuste de 0,07% teve o objetivo de compensar a retirada do imposto e contabilizar na conta padrão os valores cobrados dos consumidores.

Em alta, aparecem os preços das passagens aéreas, que subiram 28,17%, frente a taxa de 8,20% de setembro. Mas, o maior impacto veio do aumento dos planos de saúde, artigos de vestuário e também de alimentação e bebidas. Neste grupo, destaques para as frutas, a batata-inglesa, o tomate e a cebola. Já o leite longa vida, o óleo de soja e as carnes tiveram redução nos preços.

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