O Brasil fechou dezembro do ano passado com saldo negativo de 431.011 empregos com carteira assinada.
O balanço é do Novo Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados -, apresentado nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo do mês passado foi resultado de 1 milhão, 382 mil, 923 contratações e 1 milhão, 813 mil, 934 desligamentos.
Já o estoque total de trabalhadores celetistas recuou em 1% em dezembro, contabilizando 42 milhões, 716 mil e 337. No acumulado de 2022, foi registrado saldo de mais de 2 milhões de empregos.
As maiores perdas ocorreram no setor de Serviços. Na sequência, vem o setor da Indústria Geral, com destaque para a Indústria de Transformação. Construção, Agropecuária e Comércio também tiveram queda de postos de trabalho.
Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em dezembro também diminuiu, ficando em R$ 1.915,16. Comparado ao mês anterior, houve uma queda real de R$ 17,90 no salário médio de admissão.
Em dezembro, o novo Caged registrou 24 mil 333 admissões e 16 mil 843 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente.
Foram 175 empregados que celebraram mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.
Em relação ao trabalho em regime de tempo parcial, foram registradas 11.674 admissões e 23.886 desligamentos, gerando saldo negativo de mais de 12.212 empregos, envolvendo mais de 5 mil estabelecimentos contratantes.
O saldo de emprego em regime de tempo parcial ficou negativo nos setores de Serviços, na Indústria, na Construção e na Agropecuária. O único setor que registrou saldo positivo foi o Comércio, com geração de 33 vagas.
Um total de 33 empregados celebrou mais de um contrato em regime de tempo parcial.
Em dezembro, as 27 unidades federativas fecharam o mês com saldo negativo de empregos, com destaque para São Paulo; Minas Gerais; e Santa Catarina.