O IGP-M, Índice Geral de Preços – Mercado, calculado pela Fundação Getulio Vargas, voltou a registrar queda neste mês de maio: 1,84%. Em abril, o indicador já havia caído 0,95%.
Com este resultado, divulgado nesta terça-feira (30) pela FGV, o índice acumula taxa de -2,58% no ano e de -4,47% em 12 meses. Em maio de 2022, o índice havia subido 0,52% e acumulava alta de 10,72% em 12 meses.
O IGP-M é utilizado por empresas de telefonia e de energia elétrica, respondendo parcialmente pelos reajustes tarifários desses segmentos. O indicador também é utilizado como o indexador de contratos de empresas de serviço, como educação e planos de saúde. Além disso, o IGP-M pode ser referência para reajuste de contratos de aluguel.
De acordo com o economista da Fundação, André Braz, a deflação do índice foi puxada pela queda nos preços no atacado, medidos pelo IPA, o Índice de Preços ao Produtor Amplo. Em maio, este indicador caiu 2,72%, a maior de toda a história de apuração da FGV. As quedas mais expressivas foram do minério de ferro e da soja.
Para chegar ao IGP-M, é considerada a variação de preços de bens e serviços, além das matérias-primas utilizadas na produção agrícola, industrial e construção civil.