A prévia da inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor 15 (IPCA-15), fechou o ano em 4,72%, a menor variação desde 2020. Em 2022, o índice tinha ficado em 5,90%. O IPCA-15 aponta uma tendência para os preços da inflação oficial do país, e também ficou abaixo do teto da meta da inflação definida pelo Banco Central. Os produtos e serviços que tiveram maior aumento de preços esse ano foram os da área da educação, como as mensalidades escolares, e do grupo dos transportes, como combustíveis e passagens aéreas. Por outro lado, os alimentos e bebidas, que têm um peso muito grande no orçamento das famílias, subiram menos de 1%. No ano passado, esses itens tinham ficado quase 12% mais caros. E entre as regiões pesquisadas, Brasília foi a que teve maior inflação, quase 6%. Na outra ponta, em Porto Alegre, os preços subiram em média menos de 4%.
Já em dezembro o IPCA-15 apresentou ligeira aceleração, com alta de 0,40% em dezembro, acima do mês anterior. Mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad minimizou a importância desse movimento, já que ele não foi disseminado
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge), em dezembro, dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, 7 registraram alta em dezembro. O maior impacto individual veio justamente das passagens aéreas, que subiram 9,02%. No ano, esse subitem acumulou alta de quase 50%. Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 15 de novembro a 14 de dezembro e comparados com os vigentes de 14 de outubro a 14 de novembro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange 11 regiões ou cidades do Brasil.