AGU cobra R$ 725 milhões de acusados por crimes ambientais no Pantanal
Três infratores poderão pagar R$ 725 milhões por danos ambientais no Pantanal. 
Uma investigação da Polícia Federal apontou a devastação de uma área da União de quase 6,5 mil hectares, na cidade de Corumbá, no Mato Grosso Sul.
Laudos e fotografias mostram diversas infrações. Os infratores estavam utilizando motosserra e provocando incêndios para derrubada de árvores.
Segundo a PF, no local, em 2020, os réus instalaram duas fazendas para pecuária, com 3 mil hectares cada, incluindo a construção de estradas, currais e casas.
Em junho do ano passado, uma operação do Ibama constatou a prática de crimes ambientais.
Na Justiça, a Advocacia-Geral da União cobra a punição dos infratores e a reparação do meio ambiente.
A AGU pede a indisponibilidade e o bloqueio de bens dos réus no valor de R$ 725 milhões.
São R$ 212 milhões para cada ano de infração, até que eles deixem de impedir a regeneração do bioma nativo e criem um Plano de Recuperação de Área Degradada.
