A arrecadação federal em 2023, por meio de impostos e outras fontes, foi de R$ 2,318 trilhões. Esse dado está corrigido pela inflação. Com relação a 2022, o número representa uma leve queda de 0,12%.
Segundo a Receita Federal, esses números são explicados por mudanças na legislação tributária e por pagamentos atípicos, especialmente nos impostos cobrados de empresas, tanto em 2022 quanto em 2023. Nessa conta estão as desonerações sobre os combustíveis, por exemplo.
Sem esses fatores, a arrecadação teria alcançado um crescimento real, descontada a inflação, de 3% no ano passado.
Um dos destaques foi a arrecadação da Previdência, que arrecadou mais de R$ 620 bilhões no ano passado, 5% a mais que em 2022. Uma das razões é o aumento de pessoas empregadas.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, explicou que 2023 é uma volta à normalidade, depois do pico arrecadatório pós-pandemia.
A equipe da Receita também apresentou os dados específicos de dezembro. No mês, o governo arrecadou R$ 231 bilhões; 5% a mais que em dezembro de 2022. O melhor resultado para o mês desde 1995, início da série histórica.