A taxa de desocupação caiu em ambos os sexos no último trimestre de 2023. A informação foi divulgada nesta sexta-feira(16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tanto a dos homens quanto a das mulheres tiveram variações negativas entre o terceiro e o quarto trimestre, mas a diferença foi maior para eles. Enquanto a taxa das mulheres passou de 9,3% para 9,2%, a dos homens reduziu de 6,4% para 6,0% no mesmo período, ou seja, apenas eles ficaram com o nível mais baixo que a média nacional, de 7,4%.
No caso do nível de ocupação, percentual de pessoas exercendo atividade remunerada entre a população em idade de trabalhar, a taxa foi de 68% para os homens e 47,9% para as mulheres. Essa proporção foi de 57,6% levando em conta toda a população.
Quando se considera o recorte por cor ou raça, apenas a taxa de desocupação dos brancos, de 5,9%, ficou abaixo da média nacional, que é de 8%. Acima dessa média fica a taxa dos pretos, 8,9%; e a dos pardos, com 8,5%.
Outro dado divulgado pela pesquisa é que no quarto trimestre do ano passado, cerca de 1,8 milhão de pessoas buscavam trabalho há dois anos ou mais, o que equivale a 22,3% da população desocupada. Esse contingente caiu 17,6% em relação ao mesmo período de 2022, quando havia 2,2 milhões nessa situação.
A taxa anual de desocupação do país (7,8%) caiu 1,8 ponto percentual frente ao ano anterior. O único aumento foi registrado em Roraima, de 1,7 ponto percentual. As outras 26 unidades da federação registraram queda no número de desocupados. As maiores foram no Acre, no Maranhão e no Rio de Janeiro.
Também na média anual, as maiores taxas de desocupação estavam em Pernambuco, com 13,4%, e na Bahia, com 13,2%. As menores ficaram com Rondônia, com 3,2% e Mato Grosso, com 3,3%.
