Cerca de 300 prefeitos e gestores municipais se reuniram nesta sexta-feira (7) em Lajeado, no Rio Grande do Sul, e definiram dez ações prioritárias na reconstrução das cidades gaúchas, que sofreram inundações causadas por fortes chuvas no mês de maio.
Segundo a Confederação Nacional dos Municípios, os prejuízos ainda estão sendo calculados, mas já somam R$ 11 bilhões.
Entre as demandas está a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que desonera a folha de pagamento dos municípios, que renderia uma economia de R$ 500 milhões em 2024. Além do refinanciamento da dívida de 194 municípios gaúchos com a Previdência, que significaria um desconto de R$ 970 milhões.
O presidente da Confederação, Paulo Ziulkoski, anunciou uma marcha de municípios gaúchos em Brasília para julho.
O governo do Rio Grande do Sul informou que liberou mais de R$ 818 milhões aos municípios, conforme demandas apresentadas pelas prefeituras. O dinheiro foi para atendimento às pessoas e áreas como saúde, educação e limpeza.
O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional disse que aprovou 553 planos de trabalho, entre ações de assistência humanitária e reconstrução, o que equivale a R$ 464 milhões para os municípios gaúchos afetados. O ministério ressaltou que a liberação dos recursos depende do envio e análise dos planos.