A economia brasileira teve em 2024 a maior expansão desde 2021. O crescimento alcançou 3,4%, impulsionado pelo desempenho dos setores de serviços, com alta de 3,7%, e da indústria, com aumento de 3,3%, em relação a 2023. Já a agropecuária teve queda de 3,2%.
O resultado do PIB, o Produto Interno Bruto, que é a soma de bens e serviços produzidos no país, foi divulgado nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, destacou que, em 2024, o consumo das famílias deu um salto de 4,8%, na comparação com o ano anterior, exercendo a maior influência na alta do PIB, sob a ótica da demanda, seguido pelo crescimento de 7,3% dos investimentos....
"O consumo das famílias como ele pesa bem mais foi o que mais contribuiu para o crescimento do ano passado, favorecido pela continuidade da melhoria do mercado de trabalho com o crescimento tanto de ocupação como da remuneração. A média da Selic do juros ficou mais baixo do que no ano anterior, e a gente continuou né tendo os programas de transferência de renda para as famílias e a continuidade também de crescimento do crédito voltado para as pessoas físicas."
A despesa do consumo do governo registrou alta de 1,9%; as importações aumentaram em 14,7%, enquanto as exportações subiram 2,9%.
No quarto trimestre do ano passado, o PIB cresceu 0,2% mostrando estabilidade em relação ao trimestre anterior.
