Estudantes da Unir, a Universidade Federal de Rondônia, terão de pagar por serviços que antes não eram cobrados. É o caso, por exemplo, da segunda via de diploma de nível superior, que custa R$ 170 e da segunda via de diploma para mestrado e doutorado, R$ 310. Há, também, a cobrança de R$12 para inclusão de disciplina na grade curricular.
Quem quiser revalidação de diploma estrangeiro deverá desembolsar R$ 732. Se o diploma for de medicina, o valor sobe para mais de R$ 3.400.
As taxas foram definidas pelo Consad, o Conselho Superior de Administração, da universidade, conforme resolução publicada no fim de junho.
A medida desagradou os universitários. Para Poliana Maiara, coordenadora-geral do Diretório Central dos Estudantes da Unir os valores são abusivos.
Poliana informou que o diretório recorreu da decisão ao Consun, o Conselho Universitário, que está acima do Consad. Ela disse que os estudantes também têm conversado com professores, na tentativa de que eles ajudem a reverter a decisão.
Em nota, a reitoria da Unir declarou que a cobrança de taxas não vai impactar de maneira direta os acadêmicos regulares. Informaram, ainda, que essa regulamentação não implicará em aumento significativo da arrecadação de receitas próprias, uma vez que se dará por eventos pontuais.