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Educação

Fim da greve das federais: acordo será assinado na quarta-feira, 26

Docentes ficaram quase 70 dias em paralisação. Reajuste só em 2025
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Sayonara Moreno, repórter da Rádio Nacional
24/06/2024 - 12:04
Brasília
Brasília (DF) 24/05/2024 Os comandos nacionais de greve do Andes Sindicato Nacional, Sinasefe e da Fasubra Sindical dão entrevista sobre as negociações e andamentos da greve de professores e técnicos administrativos da educação federal (universidades federais, institutos federais de ensino e escolas federais).
 Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

As universidades federais em greve devem começar o retorno às aulas nesta quarta-feira, 26, com prazo máximo no dia três de julho.

Após mais de dois meses de greve, os docentes e servidores técnico-administrativos da educação federal deram fim à paralisação.

A assinatura do acordo, entre as categorias e o governo, está prevista para esta quarta-feira, dia 26 de junho.   Na semana passada, os servidores da educação realizaram várias assembleias e mais de 20 universidades haviam decidido colocar fim ao movimento.

No fim de semana, o Comando Nacional da Greve decretou o fim das paralisações. O presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Gustavo Sefferian, explica que o acordo atende parte das reivindicações dos professores federais. Gustavo Sefferian destacou que, mesmo com a assinatura do acordo, a categoria vai continuar na busca por negociar novas demandas.   

Quanto à pauta orçamentária, os docentes aceitaram encerrar a greve após quase 70 dias de paralisação, mesmo sem reajuste para este ano. Assim, o ministério da gestão vai conceder um aumento de 90% à categoria, no ano que vem, e 3,5% em 2026.

Para os técnico-administrativos, que ficaram quase 80 dias de greve, o reajuste vai ser de 9% em 2025 e 5% em 2026. Também sem reajuste para 2024.   

Foram seis rodadas de negociação entre o governo e os representantes das categorias. As últimas propostas foram oferecidas nos dias 11 e 14 de junho.

Agora, cada universidade tem autonomia de definir como fica o calendário de aulas, que devem ser retomadas até o dia três de julho.  
 

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