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Tóquio 2020: mídia foi o elo entre o mundo e as competições

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Wagner Gomes - Repórter da Rádio Nacional
09/08/2021 - 17:44
Rio de Janeiro

No domingo, em uma bela cerimônia de encerramento, foram finalizados os jogos olímpicos de Tóquio. Em um momento muito conturbado pela pandemia, pela primeira vez os jogos foram realizados sem público.

A responsabilidade da mídia foi grande, o elo real de ligação entre o mundo e as atividades. O Brasil teve uma boa participação, bateu o recorde de medalhas, foram 21, divididas em 7 de ouro, 6 de prata e 8 de bronze, ficando na 12º colocação.

Podemos destacar alguns fatos interessantes: as conquistas inéditas, com o ouro de Rebeca Andrade, na ginástica artística e o bronze no tênis com a dupla Luisa Stefani e Laura Pigossi; no surf, Ítalo Ferreira; no skate, Rayssa Leal, Kelvin Hoefler, Pedro Barros. Além disso, tivemos a demonstração de garra de Ana Marcela Cunha, ouro na maratona aquática, e Isaquias Queiroz, no C1-1000. Vimos o bicampeonato de Martine Grael e Kahena Kunzem na vela; o futebol masculino também foi bicampeão; no boxe, Hebert Conceição foi ouro, Bia Ferreira, prata, e Abner Teixeira, bronze. No atletismo dois bronzes, com Thiago Braz, no salto com vara, e Alison dos Santos, nos 400 metros com barreiras.

O voleibol feminino deu uma aula de fair play, valorizando a medalha de prata e reconhecendo a superioridade dos Estados Unidos. O que não ficou bonito foi ver a seleção de futebol masculino receber a medalha de ouro sem a parte de cima do abrigo, enquanto a Espanha e México estavam impecáveis.

No balanço final todos são vencedores, principalmente pelo momento atípico. Agora é pensar um ciclo mais rápido, de três anos, até Paris. A partir do dia 4 de agosto. o Brasil começa a disputa nos jogos paralímpicos que seguirão até 5 de setembro.

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