O INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais -, lançou nessa quinta-feira (30) o Estudo “O Futuro Climático da Amazônia”. O documento reúne cerca de 200 dos principais estudos e artigos científicos sobre o papel da Floresta Amazônica no sistema climático, na regulação das chuvas e na exportação de serviços ambientais para áreas produtivas próximas e distantes da Amazônia.
De acordo com o INPE, a destruição da floresta amazônica influencia não só o clima da região norte do país, mas também o do Sudeste, Centro-oeste e Sul do Brasil e áreas como o Pantanal, além da Bolívia, Paraguai e Argentina.
O pesquisador Antonio Donato Nobre, do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do INPE, é o responsável pelo relatório. Em entrevista ao Programa Tarde Nacional, da Rádio Nacional da Amazônia, Nobre explicou como a destruição das florestas tem contribuído diretamente nas mudanças climáticas do país e da América do Sul.
Nobre também explicou a relação entre as árvores na Amazônia e a formação das chuvas.
O pesquisador relatou ainda o número de árvores cortadas na Amazônia nos últimos quarenta anos.
Segundo o pesquisador, se o desmatamento aumentar, o clima de toda a América do Sul pode mudar drasticamente e até chegar a um deserto. Como solução para o futuro do clima e da floresta, Antonio Nobre aponta caminhos urgentes, como o fim do desmatamento e das queimadas.
O relatório completo está no site inpe.br