Sem salário, décimo terceiro e auxílio-alimentação, rodoviários das cooperativas de ônibus MCS e Alternativa continuam em greve. Eles afirmam que só voltam a trabalhar quando o dinheiro estiver nas contas bancárias.
Nesta manhã, motoristas e cobradores da MCS bloquearam o balão de acesso ao Recanto das Emas, o que provocou congestionamento na EPNB.
Em Brazlândia, os funcionários da Alternativa, ocuparam a entrada da garagem da São José, impedindo a saída de 60 ônibus da empresa, que não está em greve.
Com a paralisação das cooperativas, os moradores do Recanto das Emas ficaram sem o circular e as linhas para Estrutural, Guará, Riacho Fundo I e II e P Sul. Na região, 50 ônibus estão parados. Por isso, o eletricista Vicente Santos está gastando mais dinheiro para chegar às casas dos clientes.
SONORA VICENTE SANTOS
Em Brazlândia, a Alternativa faz a linha circular e para o Plano Piloto. Trinta ônibus dessa cooperativa estão parados por causa da greve.
João de Oliveira, diretor do Sindicato dos Rodoviários, conta que os pagamentos estão atrasados por problemas financeiros entre o governo do Distrito Federal e as operadoras do transporte público.
SONORA JOÃO DE OLIVEIRA
O DFTrans confirmou que deve 70 milhões de reais para as cooperativas e para as empresas de ônibus. Hoje está sendo feita uma negociação entre DFTrans e Secretaria de Planejamento para quitar a dívida.