Atletas brasileiros mostraram a afinidade com o nado em mar aberto, durante o evento teste da maratona aquática, neste fim de semana, na praia de Copacabana, na zona sul do Rio.
A brasileira Ana Marcela ficou na segunda colocação da competição feminina, após uma chegada emocionante, disputada braçada a braçada com a nadadora britânica Keri-Anne Paynne.
Ana Marcela perdeu alguns segundos ao se confundir nas raiais do funil na chegada da prova. Ainda assim, chegou apenas um segundo após a primeira colocada. Com um tempo de 2h12 minutos e 18 segundos.
A brasileira se disse contente com o resultado da prova, mas espera que alguns ajustes sejam feitos no percurso pelo Comitê Rio 2016.
Na competição masculina, o brasileiro Alan do Carmo ficou com a primeira colocação, neste sábado, após completar a prova em 2h 03m 53s, apenas um segundo antes do japonês Yasunari Hirai.
O evento teste teve importância ainda maior porque a maratona aquática disputada em mar aberto é uma novidade para os jogos olímpicos. Além da agitação das ondas, a temperatura da água também pode ter variação maior.
Mas o que desagradou alguns atletas e técnicos foi a movimentação dos barcos de alimentação e do pórtico de chegada que não foram fixados, a exemplo do que ocorre em outras competições. A mudança de posição obrigou os atletas a nadarem em zigue-zague.
O diretor de instalações esportivas do Comitê RIo 2016, Gustavo Nascimento, afirmou que o fato da prova ser disputada em mar aberto dificulta a fixação das embarcações e dos pórticos.
A nadadora brasileira, Poliana Okimoto, deixou a prova após sentir dores na virilha, mas de acordo com a comissão técnica a lesão não é grave. Poliana, Ana Marcela e Allan estão classificadas para os jogos olímpicos. Além da seleção brasileira, apenas Estados Unidos e Itália conseguiram classificar três atletas para a competição.
