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Mutirão de ortopedia vai atender pacientes de Tocantins

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Michelle Moreira
14/08/2015 - 17:14
Brasília

Quarenta e cinco pacientes a espera de cirurgias de coluna e de joelho no Tocantins vão ser atendidos pelo mutirão do Into, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad.

 

Entre os dias 17 e 21 deste mês serão realizadas 15 operações de coluna. Já de 21 a 25 de setembro estão previstos os procedimentos de joelho. Os pacientes vão ser atendidos no Hospital Geral de Palmas.

 

Um deles é Euvaldo Nunes, de Araguaína. Ele trabalhou por vários anos como estivador, carregando peso, o que colaborou para o aparecimento de uma hérnia de disco. Euvaldo espera há um ano pela cirurgia.

 

Sonora: "Eu fiquei mais ou menos três meses sentindo dor. Daí foi que eu procurei uma clínica e eles me encaminharam para o hospital. Tava na lista de espera aqui. Aí eles me transferiram para lá porque disseram que ia andar mais rápido."

 

A ação integra o projeto Suporte e tem por objetivo promover cirurgias pelo SUS, Sistema Único de Saúde, em locais com baixa oferta de serviços nesta área.

 

De acordo com o coordenador do programa, José Luiz Ramalho, o mutirão trabalha para diminuir as filas de espera por este tipo de cirurgia; além de evitar o transporte dessas pessoas para tratamento em outros estados.

 

Sonora;" O trauma torna a possibilidade de fazer cirurgias eletivas de ortopedia muito pequena porque o hospital fica muito atolado em cirurgias de trauma. E esses pacientes acabam esquecidos em filas onde você não consegue dar resolução a estes casos."

 

José Luiz explica ainda que a região norte é a que atrai o maior número de mutirões.

 

Sonora:" Se você for ver a distribuição de especialistas das sub-especialidades ortopédicas Brasil afora, o quociente de especialistas na região norte é muito menor. Menor mão de obra. Capacidade de hospitais instalados é menor. Grande quantidade de pacientes vítimas de trauma que acabam tendo prioridade para serem tratados. ”

 

Os mutirões em todo o país acontecem de acordo com a necessidade informada à Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade do Ministério da Saúde. Os procedimentos ocorrem em parceria com as secretarias estadual e municipal de saúde.

 

Elas costumam disponibilizar a estrutura hospitalar, enquanto o Into fornece todo o material para as cirurgias, além de contar com a própria equipe especializada. O tratamento e a recuperação dos pacientes são acompanhados por médicos da região.

 

Especialistas do Intituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad já realizaram neste ano quatro ações nos estados do Acre e em Rondônia. Cento e onze pessoas foram atendidas. Os próximos devem acontecer no Amazonas e novamente em Rondônia e no Acre.

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