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Ato contra LGBTfobia terá tambores de Maracatu no Rio

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Carol Barreto
05/09/2015 - 15:11
Rio de Janeiro

O bloco de maracatu Tambores de Olokun fará um ato, na próxima segunda-feira (7), para lembrar os dois meses do assassinato de Adriano da Silva Pereira, que era dançarino do grupo e foi encontrado morto num valão em Nova Iguaçu no dia 7 julho.

 

A manifestação, além de ser uma homenagem a Adriano, será também um grito contra a intolerância, uma vez que o assassinato do dançarino se deu por motivação homofóbica.

 

Com o nome “Baque de todas as cores”, a concentração do ato está marcada para as quatro horas da tarde no Aterro do Flamengo.

 

Juliana Gandelman, que é produtora do bloco “Tambores de Olokun”, acredita ser bastante simbólica a coincidência entre a data do ato e o Dia da Independência do Brasil.

 

Adriano tinha 33 anos de idade quando foi morto a golpes de chave de fenda por André Luís dos Santos Vieira, de 19 anos.

 

Segundo testemunhas do crime, André repetia que odiava homossexuais enquanto agredia o dançarino.

 

Ele está foragido da justiça e qualquer informação a respeito do seu paradeiro pode ser passada ao Disque-Denúncia, através do número (21) 2253-1177.

 

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