Um evento promovido, nesta quinta-feira (10), pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) discutiu o quanto o preconceito e o estigma social dificultam o acesso de usuários de crack aos serviços públicos. É o que explica o diretor da instituição, Elisaldo Carlini.
Realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na capital paulista, o simpósio chamado "Crack estigma e preconceito: desafios da intersetorialidade" contou com a participação de especialistas sobre o assunto, também de usuários de crack que falaram sobre o tipo de atendimento que gostariam de receber.
Um deles foi o catador de materiais recicláveis José Francisco da Silva, de 50 anos, que vive em situação de rua no Centro de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Estima-se que existam cerca de 350 mil usuários regulares de crack no país, segundo afirma o diretor do Cebrid.