A Justiça Federal condenou executivos da empreiteira Mendes Junior, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, além de representantes de empresas usadas para lavar dinheiro no esquema de corrupção da Petrobras. Entre os condenados está o ex-vice-presidente da construtora, Sérgio Cunha Mendes. A pena dele chega a 19 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem e associação criminosa.
Já Paulo Roberto Costa, condenado por corrupção passiva, teria a pena de dez anos de reclusão, mas por causa de acordo de colaboração ele cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro.
Também nesta terça-feira (3), o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, iria prestar depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, mas ficou em silêncio. A audiência é parte de um dos processos que investiga suposta participação da construtora Odebrecht no esquema de corrupção da Petrobras. Ele foi acusado pelo Ministério Público Federal pelos crimes de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro. Frente a frente a Sérgio Moro, ele disse que foi orientado a ficar calado.
Também prestaram depoimento Celso Araripe d'Oliveira, funcionário da Petrobras, e Eduardo de Oliveira Freitas Filho, sócio-gerente da empreiteira Freitas Filho Construções Limitada.
E na próxima quinta-feira (5) e no dia 13, a Justiça Federal vai leiloar alguns bens apreendidos na operação Lava Jato. Entre os bens leiloados, estão uma lancha de Paulo Roberto Costa e cotas de um hotel do doleiro Alberto Youssef.
* Em nota à Agência Brasil, a Mendes Júnior disse que não iria se pronunciar.
