A Polícia Federal cumpre hoje (6) seis mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária, nove de condução coercitiva - quando a pessoa é levada para prestar depoimento - e 26 mandados de busca e apreensão.
As ações fazem parte da Operação Pripyat, que é um desmembramento da Lava Jato, da fase chamada Radioatividade.
A nova operação pretende desarticular uma organização criminosa que atuava na Eletronuclear. Inclusive, os seis mandados de prisão preventiva atingem funcionários da empresa e o atual diretor, afastado por ordem judicial.
A operação é cumprida no estado do Rio de Janeiro e em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.
As investigações indicam que um grupo de empreiteiras teria desviado recursos da Eletronuclear, principalmente o dinheiro destinado às obras da Usina Nuclear de Angra 3.
A Operação Pripyat apura os crimes de corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato, que é o crime praticado por funcionário público contra a administração pública.
O nome da operação faz referência à cidade da Ucrania que se tornou uma espécie de cidade fantasma, após o acidente nucelar em Chernobyl.