O presidente interino Michel Temer decretou luto oficial de um dia por causa da morte do agente da Força Nacional de Segurança Hélio Andrade.
O militar foi baleado na quarta-feira (10), durante o ataque a um carro da corporação na Vila do João, uma das favelas do Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro.
De acordo com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, os serviços de inteligência identificaram dois supostos autores do ataque.
Durante toda a quinta-feira (11), uma operação conjunta da Força Nacional, da Polícia Federal, do Exército e do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio tentou encontrar os suspeitos.
Na Favela Nova Holanda, vizinha à Vila do João, três pessoas ficaram feridas e uma morreu. Todas atingidas por balas perdidas.
O historiador e diretor da organização não governamental Redes da Maré, Edison Diniz, descreveu o clima de apreensão que tomou conta da favela devido à ação policial.
O morador morto foi o jovem Igor Barbosa Gregório Augusto, de 19 anos. O adolescente chegou a ser levado para o Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, mas já chegou morto, segundo a Secretaria de Saúde.
Vizinhos e parentes afirmam que Igor não tinha ligação com a criminalidade. Edison Diniz criticou a estratégia policial.
A reportagem procurou a Polícia Militar e a Força Nacional, mas não conseguiu resposta até o fechamento dessa matéria.





