História Hoje: Saiba por que HG Wells é considerado pai da ficção científica

Publicado em 21/09/2016 - 06:00 Por América Melo - Brasília

Há 150 anos, nascia em Londres, Inglaterra, o escritor Herbert George Wells, considerado o pai da ficção científica.

 

Entre seus romances, merecem destaque “A Máquina do Tempo”, o “Homem Invisível”, “A Ilha do Dr. Moreau” e “A Guerra dos Mundos”, que se tornaram clássicos da literatura e depois adaptados para o cinema com grande sucesso.

 

H.G. Wells, como ficou conhecido, tinha o espírito visionário. No início do século XX já discutia em suas obras temas considerados atuais, como a guerra mundial, o surgimento do Estado Mundial e a Ética no trato com animais, sobretudo, na experimentação científica pelos fabricantes de remédios.

 

Wells percebeu, ainda na juventude, que devia haver uma maneira melhor de organizar a sociedade e escreveu alguns romances neste sentido. Seus escritos começavam em geral com o mundo caminhando em direção a uma catástrofe, até que as pessoas percebiam que existia outra maneira de viver.

 

No seu romance “Os dias do Cometa”, as pessoas mudaram de comportamento através dos gases misteriosos liberados por um astro errante, ao passar pelo Planeta Terra.

 

No Romance “The Shape of Things to Come”, adaptado para o cinema com o título “Daqui a Cem anos” Wells descreve com exatidão a guerra que estava para chegar, com cidades sendo destruídas por bombardeios aéreos.

 

No livro “A Ilha do Dr. Moreau”, George Wells, questiona a humanidade, numa análise em que se contrapõem à natureza e à educação.

 

Wells, classificava suas ideias como socialistas, e como tal via com simpatia, as tentativas de Lenin, de reconstruir a economia russa. No entanto, desiludiu-se com o regime comunista após um encontro com Josef Stálin, que defendia com força a rigidez doutrinária.

 

Com o avanço da idade, foi aumentando o pessimismo do autor com o futuro da humanidade. Esse sentimento é demonstrado claramente em seu livro último livro, “Mind at the End of its Tether”. Neste livro, confirmando o que havia escrito em suas obras derradeiras, ele mais pregava do que contava uma história, ao contrário da capacidade inventiva observada nos trabalhos iniciais.

 

H.G. Wells morreu em Londres no dia 13 de agosto de 1946.

 

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