Os funcionários do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na zona norte do Rio de Janeiro, fizeram uma paralisação de 24 horas nessa segunda-feira (9).
O motivo são os pagamentos atrasados e a falta de vale-transporte. Somente o setor de emergência funcionou e, ainda assim, apenas para casos graves. A gestão do hospital é realizada pela organização social Pró-Saúde.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde afirma que considera a paralisação ilegítima e estuda uma punição à organização Pró-Saúde.
A secretaria também informa que todos os profissionais das organizações sociais de saúde que atuam na rede estão com os salários em dia. Já os servidores de nível superior e cargos comissionados estão recebendo de acordo com o calendário do governo estadual.
Segundo o diretor da Federação Nacional dos Médicos, Jorge Darze, apenas os médicos estão com os salários em dia. Ele afirma que a organização social tem obrigação de pagar os funcionários e oferecer condições dignas de trabalho.
De acordo com Jorge Darze, a solução da crise não passa pela transferência de gestão de organização de saúde. Ele afirma que o governo estadual deve honrar seus compromissos ou assumir a gestão dos hospitais.






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