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Empurradores: integrantes invisíveis que garantem a magia das escolas de samba na avenida

Carnaval no Rio
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Karol Assunção
25/02/2017 - 19:00
Rio de Janeiro

Todos os carnavais, os olhares se voltam para a Marquês de Sapucaí. Além do colorido das fantasias e o som da bateria, chamam a atenção de expectadores e jurados as alegorias das escolas de samba. E, por trás dos carros imensos e coloridos que desfilam pelo sambódromo, há aqueles que, muitas vezes, tornam-se quase invisíveis: os empurradores.

 

São eles que garantem que os carros alegóricos saiam dos barracões das escolas de samba e cheguem ao Sambódromo, no centro da cidade. Antes das 8h deste sábado, 85 empurradores posicionavam as alegorias da Unidos do Porto da Pedra, escola de São Gonçalo que deve desfilar na madrugada deste domingo (26) pelo grupo de acesso.

 

Um dos empurradores era Gilmar dos Santos, o Mazinho. Aos 46 anos de idade, dos quais mais de 30 dedicados ao carnaval, Mazinho é coordenador-geral dos empurradores da Porto da Pedra. O trabalho, que começou às 19h de sexta-feira (24), deve terminar apenas quando o desfile acabar, já no domingo, pois ainda é preciso levar os carros de volta ao barracão.

 

Mesmo com tanto trabalho, Mazinho segue cheio de disposição e orgulho do que faz.

 

Sonora: “É gratificante, porque você vê a cada senhora, que já tem anos e anos desfilando na escola, você vê uma criança pequena desfilando, uma rainha, um mestre sala e porta-bandeira e o restante da comunidade se empenhando o ano todo. Então, eu só posso dizer que é muito gratificante. Eu tô muito feliz."

 

A Escola Unidos do Porto da Pedra é a última a desfilar pela série A, grupo de acesso ao grupo especial das escolas de samba do carnaval carioca.


* Com informações de Vitor Abdala, da Agência Brasil

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