A prefeitura de Belo Horizonte registra mais um caso de macaco morto por suspeita de febre amarela. Dessa vez, no parque Jacques Cousteau, na região oeste da cidade. O parque foi interditado, e este é o terceiro caso.
O primeiro caso foi encontrado no Bairro Copacabana, na região norte, o segundo, na divisa das regiões leste e sul da cidade. Mediante essa situação, a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, vai reforçar as ações de zoonoses nas regiões onde foram encontrados os animais, incluindo o Barreiro e a Pampulha.
A vacinação será intensificada nessas regiões. Segundo secretário de Saúde, Jackson Machado Pinto, a morte dos macacos é um sinal de alerta, e a prefeitura não quer a urbanização da febre amarela. Por isso, existem 150 pontos de vacinação na cidade para que não haja surto nem risco para a população.
Com a proximidade do carnaval, que vem crescendo com os blocos de rua na capital, o secretário recomenda os foliões que vêm de outras cidades a se vacinarem. Ele lembra que, para fazer efeito, a vacinação tem que ser feita com 10 dias de antecedência. Até agora, segundo a Secretaria de Estado de Saúde, foram notificados 991 casos de febre amarela em humanos, em Minas, 198 confirmados, 169 óbitos suspeitos. Desses, 69 foram confirmados.
* O título foi alterado às 10h53 de 08.03.2017 para correção de informação. Ao contrário do que foi dito anteriormente, não eram três casos confirmados de macacos mortos por febre amarela. Mas, sim, o terceiro caso de macaco morto com suspeita de contaminação.