Ocupantes da Cracolândia se espalham pelas redondezas e sobrecarregam abrigo Complexo Prates
Na rua onde ficava a chamada Cracolândia, a situação parecia tranquila. Funcionários da limpeza urbana lavavam o asfalto e juntavam o lixo. O policiamento foi reforçado na região, e homens da guarda municipal afastavam possíveis dependentes químicos.
Já nas imediações, a situação é diferente. Em frente a estação Júlio Prestes, ocupantes da Cracolândia, entre moradores de rua e dependentes químicos, andavam em pequenos grupos procurando onde parar até serem abordados novamente pela polícia.
Com medo, alguns comerciantes não abriam totalmente as portas e ficavam de vigília.
O impacto da operação também foi sentido no Complexo Prates, um dos principais centros de acolhida da população de rua na cidade de São Paulo. Segundo funcionários que não quiseram se identificar, o abrigo tem capacidade de atender cerca de 300 almoços por dia. Teve que atender 700 pessoas nessa segunda.




