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Reservatórios do DF terão nova forma de monitoramento; Adasa alerta que situação é grave

Crise Hídrica
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Kariane Costa
15/05/2017 - 21:37
Brasília

Um segundo dia de racionamento na semana e a utilização do volume morto dos reservatórios estão descartados no Distrito Federal, pelo menos por enquanto.

 

É o que afirma o diretor da Adasa - Agência Reguladora de água do DF - Paulo Salles. Ele explica que agência lança uma nova forma para monitorar a situação dos reservatórios. “ a Curva de Acompanhamento do Volume útil ".

 

Por meio dessa curva será possível comparar o nível do reservatório, como é feito hoje, com as metas criadas e fazer uma projeção para os próximos meses.

 

A avaliação vai levar em conta 3 fatores: entradas de água no reservatório, consumo da água pela população e agricultores; e a situação das obras Bananal e Lago Paranoá, que devem ficar prontas só depois da seca, ou seja, só devem começar a funcionar em outubro.

 

Outra medida que está em estudo  é a punição para o desperdício e a possibilidade de moradores denunciarem mau uso da água.

 

A Adasa  diz que a crise hídrica está longe de acabar e que a situação é grave, e continua recomendando o uso racional da água. A agência pede ainda que a população evite o desperdício.

 

Nessa segunda-feira, Paulo Salles anunciou também que a Tarifa de Contingência na conta de água será suspensa a partir de primeiro de junho.

 


A Tarifa de contingência é a sobretaxa de até 25% sob o valor da água para quem consome mais que 10m³. A medida entrou em vigor em novembro, quando o Reservatório do Descoberto chegou a 25%.

 

O valor arrecadado de quase R$ 17 milhões segue para as obras de captação, segundo o governo. Mas a partir de 1º de junho, a tarifa será reajustada em 3,1%, que é o ajuste anual previsto em lei.

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