As obras de oito unidades básicas de saúde (UBS) estão paradas em Macapá. Em alguns casos, desde 2012. A prefeitura alega que os trabalhos não seguem porque, mesmo com a prestação de contas em dia, o governo federal não manda dinheiro.
De acordo com informações da Secretaria de Saúde, depois de uma reunião em Brasília a proposta de liberação de mais de R$ 4 milhões para as obras foi negada.
Com os recursos que o município tem em caixa, a prioridade será a reforma da UBS de Cidade Nova que é a pendência mais antiga. A construção da unidade começou em 2012, mas cinco anos depois, além de não ter terminado, o que foi feito precisa de reformas.
Os serviços que deveriam ser prestados na UBS acontecem em um prédio alugado na mesma rua.
O Ministério da Saúde diz que estuda a possibilidade de enviar a quantia para Macapá, mas no momento não é possível. Enquanto isso, os atendimentos continuam sendo feitos em espaços improvisados, como igrejas ou centros comunitários.
Segundo a prefeitura, somente na UBS Lélio Silva, a maior da região, eram atendidas mais de 30 mil pessoas por mês.
Atualmente, quem dependia da Lélio Silva tem que se deslocar até o Hospital Santa Inês, já que a unidade foi fechada, em maio do ano passado, para reformas e até hoje não voltou a funcionar.
Foi iniciada, na sexta-feira (22) a construção de uma nova unidade, em Brasil Novo, mesmo com todas as outras que estão inacabadas.