O STF, Supremo Tribunal Federal, decidiu não discutir a prisão preventiva do empresário Joesley Batista, do JBS, e do executivo da empresa, Ricardo Saud, na sessão dessa terça-feira.
Com isso, o pedido de habeas Corpus da defesa dos acusados só deve ser analisado pelo plenário em 2018.
O pedido de liberdade não estava na pauta da côrte nesta terça-feira, mas 4 ministros alegaram que poderiam decidir sobre o tema antes do recesso do judiciário. Porém foram vencidos.
O relator do caso, ministro Edson Fachin, defendeu que só discutiria o desmembramento do processo para a 1ª instância da Justiça.
Nas discussões, o ministro Marco Aurélio Mello adiantou o voto do relator Edson Fachin, que é pela manutenção da prisão preventiva do empresário.
Marco Aurélio tentou convencer os colegas para debater logo o habeas corpus de Joesley Batista e Ricardo Saud.
Diante da negativa de se analisar o Habeas Corpus pela liberdade de Joesley Batista e Ricardo Saud, o advogado de ambos, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, apelou para que os acusados ficassem em prisão domiciliar enquanto o Plenário do Supremo não debatesse o mérito da questão, mas foi novamente vencido pela maioria que adiou a decisão para 2018.
O empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud, da JBS, foram presos por descumprir o acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.