Cidades do entorno da Baía de Guanabara, como Niterói e São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro estão passando por um mapeamento para identificar focos de atração de aves que possam gerar riscos de colisão com aviões.
O trabalho é feito na região do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e conta com a atuação de aves de rapina e cães que afugentam ou capturam outras aves que ameaçam a operação do aeroporto.
Áreas de lixões e concentração de pesca atraem animais que podem voar em direção ao aeroporto e colidir com as aeronaves.
O manejo de fauna é feito por um grupo de 15 profissionais de biologia e veterinária. As aves de rapina são treinadas para afastar urubus, carcarás e garças brancas. Já os cães, da raça pointer inglês, são adestrados para farejar e identificar ninhos, filhotes e carcaças, que são recolhidos pela equipe.
A atividade é autorizada pelo Instituto Estadual do Ambiente. As aves capturadas passam por exames, depois são catalogadas e soltas no Parque Natural de Gericinó, em Nilópolis, na Baixada Fluminense.