A implantação da Usina Hidrelétrica de Sinop, em Mato Grosso, é adiada por 11 meses. Início das atividades estava previsto para janeiro deste ano.
A medida foi autorizada nesta terça-feira pela Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica - e atende a pedido da Companhia Energética Sinop, consórcio formado pelo grupo francês EDF, a Chesf e a Eletronorte.
A decisão deixa a concessionária livre das responsabilidades relativas à compra e entrega de energia e da punição com o pagamento de encargos resultantes do atraso no cronograma do empreendimento.
Segundo a Aneel, a demora na expedição não foi responsabilidade da companhia, que, portanto, não deveria ser punida com a aplicação de penalidades.
A agência acatou a argumentação da concessionária de que a obra atrasou porque a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso demorou a emitir as autorizações para retirada de vegetação e rochas.
A Sinop Energia informou que o adiamento se deu por razões fora da responsabilidade da empresa, conforme a própria Aneel avaliou e reconheceu. E que a previsão de conclusão das obras é este ano, com início do enchimento do lago para setembro e de geração para dezembro.
As obras tiveram início em 2013. A Hidrelétrica está sendo construída no Rio Teles Pires e fica a 70 quilômetros do município de Sinop. A barragem está situada nos municípios de Cláudia e Itaúba.
Após a conclusão das obras, terá potência para atender ao consumo de cerca de 1 milhão e meio de pessoas. A Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso informou que a pasta vai se pronunciar nesta quinta-feira sobre a questão.
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Print Paulo Pinto/Agência Brasil"
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
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