E no mês março a contagem regressiva para os 60 anos da Rádio Nacional AM de Brasília não poderia falar de outro assunto que não fosse as mulheres que fazem a emissora!
Somos aproximadamente de 65% da força de trabalho da rádio e carregamos a marca da cobertura de fatos que foram determinantes para a vida das mulheres e a garantia de seus direitos.
Um exemplo da força feminina na Rádio Nacional é a apresentadora do Programa Viva Maria, Mara Régia di Perna, que traz exemplos de conquistas memoráveis em sua trajetória.
Dificuldades existentes fora da empresa também se refletem dentro do ambiente de trabalho. As desigualdades entre homens e mulheres ainda são mais fortes em algumas atividades.
Na operação de áudio, por exemplo, os homens sempre foram a maioria. Mas há 37 anos, a primeira operadora de áudio chegava a Rádio Nacional. Lúcia Safatle, mais conhecida como Lucinha, enfrentou preconceitos até conquistar seu espaço.
Mas o terreno das operações continua sendo árido para mulheres: são apenas duas operadoras em todas as rádios da EBC. Esta é única área da rádio em que os homens são maioria.
Para além dessas radialistas que atuam na Nacional há mais de três décadas e que seguem fazendo história, outras jovens iniciam sua carreira, seguindo os passos e construindo novos caminhos.
Quando boa parte dessas jovens nasceram, muitas mulheres já faziam a Rádio Nacional.
É nesse ambiente, de troca constante de experiências, que a Nacional vai chegando aos 60 anos: repleta de experiências femininas, com as vozes e a força de mulheres que fazem história.