O porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Carlos Cinelli, confirmou nesta terça-feira (20), que os militares das forças integradas de segurança devem deixar definitivamente a comunidade da Vila Kennedy, na zona oeste do Rio, no prazo de duas a três semanas.
Há cerca de um mês, as Forças Armadas iniciaram a primeira fase das operações, chamada de estabilização de território, que contou com um efetivo de 1,4 mil militares e focou na retirada de obstáculos e barricadas dos acessos da comunidade.
O objetivo era para permitir a livre circulação dos moradores e também a entrada das polícias para o cumprimento de mandados de prisão.
As ações na Vila Kennedy, de acordo com o coronel foram divididas, ainda, em outras duas etapas.
Com a manutenção da região estabilizada, um efetivo de 300 militares deu início a segunda fase, que culminou, no último sábado, na realização de ações sociais e de prestação de serviços à população. A terceira e última etapa é de desmobilização do efetivo empregado para que a Polícia Militar assuma de forma integral o patrulhamento da região.
Cinelli considerou que as operações na Vila Kennedy foram bem-sucedidas e explicou, ainda, que o interventor federal, general Walter Braga Netto, conversou comandante-geral da Polícia Militar para que o modelo aplicado na comunidade não retroceda.
Sobre novas operações das forças integradas em outras comunidades do Rio, o coronel informou que a decisão é estratégica e de responsabilidade do Gabinete de Intervenção Federal definir onde, quando e as finalidades das próximas ações.
Também nesta terça-feira (20), a prefeitura do Rio anunciou a criação de cursos de capacitação e qualificação para trabalhadores da Vila Keneddy.
No último fim de semana, o prefeito Marcelo Crivella distribuiu licenças e regularizou a situação dos 49 comerciantes que tiveram os quiosques destruídos em uma ação da Secretaria Municipal de Ordem Pública.
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