Tecnologia aliada à inclusão social aumenta expectativa de vida de pessoas com síndrome de Down
Em 1920 a expectativa de vida de uma pessoa com síndrome de Down era de apenas 9 anos de idade. Na década de 40, essa expectativa passou para 12 anos de idade, nos anos 80, chegou a 30.
Finalmente, a partir de 2000, a expectativa de vida das pessoas com síndrome de Down atingiu a média 60 anos e os especialistas já tratam como natural que a média de vida deles seja igual a da população em geral.
Segundo o Médico Karlo Quadros, esse aumento se deu por conta de uma melhoria significativa nas tecnologias de saúde e no acesso aos cuidados necessários, contudo, Karlo acredita que outro fator foi determinante para o aumento da expectativa de vida.
O pai de Liane Colares, Edson Colares também acredita que a inclusão das pessoas com síndrome de Down nas escolas, por exemplo, é muito importante para o enfrentamento dos preconceitos.
Edson foi pai quando tinha apenas 23 anos e isso aconteceu na década de 60, quando tanto a expectativa de vida dessas pessoas era muito menor e as dificuldades de inclusão, bem maiores.
Liane enfrentou todos os tipos de dificuldades, mas foi alfabetizada, incluída em escola regular, teve todo apoio da família e hoje é uma referência. Liane já escreveu um livro, faz teatro e não aceita o preconceito como limite:
Contudo, os desafios ainda existem e não são poucos. Para o médico Karlo Quadros, que também é pai de uma criança com síndrome de Down, é importante avançar nos direitos dessa população.
Hoje, dia internacional da síndrome de Down, uma campanha será lançada em Genebra e em Nova Iorque para lembrar que todas pessoas com síndrome de Down devem ter oportunidades de contribuir para a comunidade e viver vidas valiosas, incluídas plenamente, em igualdade de oportunidades, em todos os aspectos da sociedade.




