No ano de 2017 foram registrados mais de 517 mil acidentes de trabalho com quase 2 mil mortes. Uma média de uma morte a cada 4 horas e 20 minutos.
De cada 10 acidentes de trabalho, 1 ocorre na área da saúde, no atendimento hospitalar. Os profissionais da enfermagem e da limpeza dos hospitais são os que mais sofrem.
E 15% do total de acidentes de trabalho acontece com quem maneja máquinas e equipamentos.
Os dados foram divulgados pelo Ministério Público do Trabalho nesta segunda-feira. As cinco ocupações mais vulneráveis são: a dos trabalhadores que alimentam a linha de produção nas indústrias, os técnicos em enfermagem, faxineiros, serventes de obras e motoristas de caminhão.
O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, acredita que os números oficiais devem ser menores do que a realidade porque nem todos os casos são notificados.
Segundo cálculos da Organização Internacional do Trabalho, o ,Brasil perde cerca de 4% do PIB todo ano com acidentes de trabalho.
Desde 2012, quando começou o levantamento, foram cerca de 315 milhões de dias de trabalho a menos com o afastamento por causa de acidentes. Estima-se que, no período de 6 anos, foram gastos mais de 26 bilhões de reais em despesas previdenciárias. O Brasil notificou 15 mil mortes desde 2012. Uma média de 2 mil e 500 mortes por ano.
* Matéria atualizada às 15h30 ára acréscimo de informações e inclusão de sonora.