A cidade de Curitiba, onde o ex-presidente Lula está preso desde o começo de abril, foi o local escolhido pelas centrais sindicais para o Ato Nacional Unificado em comemoração do Dia dos Trabalhadores. A manifestação ocorreu na Praça Santos Andrade.
Sindicalistas destacaram a importância da unificação do movimento, como comentou José Avelino Pereira, o Chinelo, vice-presidente nacional da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).
Sonora: “Nesses últimos 20 anos, é a primeira vez que todas as centrais se uniram para fazer o 1º de Maio. A unidade das centrais é de fundamental importância, principalmente para enfrentar os grandes desafios que nos esperam e vocês sabem bem. Comemorar o que? Nada."
Parentes de Lula também discursaram. Ao longo da tarde, o público acompanhou os shows de Beth Carvalho, Ana Cañas e do rapper Flávio Renegado, todos intercalados com gritos de Lula Livre, Fora Temer e Fora Moro.
De acordo com a Polícia Militar, cerca de 5 mil pessoas participam do ato. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) calculou 40 mil participantes. Nem a PM, nem a CUT registrou casos de violência.
A terça-feira começou na capital paranaense com a marcha dos apoiadores de Lula, que caminharam oito quilômetros, do local onde estão acampados, protestando contra a prisão do ex-presidente, até a região onde ocorreu o ato do 1º de Maio.
Os movimentos dos Trabalhadores Sem Terra e dos Trabalhadores Sem Teto e representantes de sindicatos de outros países da América, como a Argentina e os Estados Unidos, também estavam presentes.
A senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, deputados e senadores do partido, assim como líderes de outras legendas como Manuela D'Ávila, do PCdoB e Guilherme Boulos, do PSOL, acompanharam a manifestação, que terminou no meio da noite.
