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Exploração e comercialização de ouro no PA são alvos da Justiça

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Renata Martins
11/05/2018 - 11:43
Brasília

A Justiça bloqueou R$ 72 milhões de investigados por exploração e comercialização clandestina de ouro no Pará.


Os bens bloqueados estão em nome de Raimundo Nonato da Silva, da RN da Silva Representações e da Ourominas, principais investigados nesse caso.

 

Na manhã dessa quinta-feira (10), um posto de compra de ouro, em Santarém, da empresa Ouro Minas, foi fechado por determinação judicial, durante a Operação Dilema de Midas.


De acordo com a Polícia Federal, o local é investigado como ponto de compra de ouro extraído clandestinamente no entorno da Terra Indígena Zo’é.


Além de policiais federais, a ação também contou com apoio do Ministério Público Federal (MPF).


De acordo com o procurador da República Camões Boaventura, garimpeiros presos em 2016 afirmaram que vendiam o ouro extraído ilegalmente para a Ourominas, no posto de Santarém. Ele fala sobre o montante comercializado.


Grande parte desse mineral adquirido foi extraído clandestinamente na Região do Rio Tapajós.


Sete locais foram alvo de busca e apreensão em Itaituba e Santarém, no oeste do Pará. Entre eles, as casas de investigados e outras empresas de comercialização de ouro e joias. Ninguém foi preso.


O procurador da república Camões Boaventura afirmou que a expectativa é que as apreensões feitas nessa quinta-feira (10) revelem novas informações.


A Ourominas informou, por meio de nota, que nas ocasiões em que teve suas atividades investigadas por órgãos policiais, a apuração revelou que a sua atuação não continha nenhuma irregularidade.


A empresa disse que se coloca a inteira disposição da Justiça para esclarecer questão questão que diga respeito as suas atividades.


Nós procuramos a RN Silva Representações, de Raimundo Nonato, mas a empresa não atendeu as ligações.

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