A Justiça bloqueou R$ 72 milhões de investigados por exploração e comercialização clandestina de ouro no Pará.
Os bens bloqueados estão em nome de Raimundo Nonato da Silva, da RN da Silva Representações e da Ourominas, principais investigados nesse caso.
Na manhã dessa quinta-feira (10), um posto de compra de ouro, em Santarém, da empresa Ouro Minas, foi fechado por determinação judicial, durante a Operação Dilema de Midas.
De acordo com a Polícia Federal, o local é investigado como ponto de compra de ouro extraído clandestinamente no entorno da Terra Indígena Zo’é.
Além de policiais federais, a ação também contou com apoio do Ministério Público Federal (MPF).
De acordo com o procurador da República Camões Boaventura, garimpeiros presos em 2016 afirmaram que vendiam o ouro extraído ilegalmente para a Ourominas, no posto de Santarém. Ele fala sobre o montante comercializado.
Grande parte desse mineral adquirido foi extraído clandestinamente na Região do Rio Tapajós.
Sete locais foram alvo de busca e apreensão em Itaituba e Santarém, no oeste do Pará. Entre eles, as casas de investigados e outras empresas de comercialização de ouro e joias. Ninguém foi preso.
O procurador da república Camões Boaventura afirmou que a expectativa é que as apreensões feitas nessa quinta-feira (10) revelem novas informações.
A Ourominas informou, por meio de nota, que nas ocasiões em que teve suas atividades investigadas por órgãos policiais, a apuração revelou que a sua atuação não continha nenhuma irregularidade.
A empresa disse que se coloca a inteira disposição da Justiça para esclarecer questão questão que diga respeito as suas atividades.
Nós procuramos a RN Silva Representações, de Raimundo Nonato, mas a empresa não atendeu as ligações.




