Mais pessoas foram assassinadas no Distrito Federal no mês passado em comparação ao mesmo período de 2017. Foram 38 homicídios em maio, contra 31 no mesmo mês do ano passado.
Um dos casos foi da menina de cinco anos, Maria Eduarda, morta com um tiro na cabeça na garagem de casa, em Ceilândia. Três adolescentes suspeitos do crime foram presos e um adulto está foragido.
Além do aumento dos assassinatos, os roubos as residências também cresceram. Em maio deste ano foram 66 e, em 2017, 63. Mas os registros de estupros, que vinham aumentando, caíram nos últimos 30 dias. Foram 34 ocorrências formalizadas nas delegacias de polícia em maio. Já no mesmo mês de 2017, foram 71 casos.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal nesta sexta-feira, durante balanço da criminalidade. O secretário da pasta, Cristiano Sampaio, explica porque os homicídios aumentaram.
Ele detalha as razões para os registros de estupros terem diminuído no mês passado.
Dos 34 estupros registrados em maio, 21 ocorreram contra menores de idade por pessoas que tinham vínculos com as vítimas. Entre os crimes que mais preocupam os trabalhadores que dependem do transporte público, estão os roubos em ônibus, que diminuíram mais de 41% em maio em comparação ao ano passado.
Já os furtos e roubos a veículos caíram mais de 20%. Os crimes contra o patrimônio de comerciantes e pedestres reduziram mais de 15%.