Lixo eletrônico recolhido por ONG em órgãos públicos de Brasília vai ser transformado
Em 40 dias, a Organização Não Governamental Programando o Futuro coletou 54 toneladas de lixo eletrônico em órgãos públicos de Brasília.
São principalmente computadores, celulares, aparelhos de TV, cabos, conectores, fontes e baterias que não servem mais e precisaram ser descartados.
Agora, o material vai ser utilizado para aulas de computação e montagem e configuração de micros, em Valparaíso, no entorno do Distrito Federal. E o que estiver sem condições de uso será processado para a produção de novos itens como cabos, parafusos, cabides e cerâmicas
A ONG realiza este tipo de trabalho há 10 anos. No período, de acordo com o presidente Vilmar Nascimento, a instituição processou mais de 3 toneladas de resíduos eletrônicos.
É chamado de lixo eletrônico todo resíduo produzido pelo descarte de equipamentos eletrônicos. A coordenadora de gestão ambiental e sustentabilidade da Agência Nacional de Águas, Magaly Vasconcelos, explica que esse material, se não for bem descartado, pode trazer prejuízos à natureza.
Esta é a sétima edição da campanha, que segue com um ponto de coleta durante a Campus Party, entre 27 de junho e primeiro de julho, no Mane Garrincha, em Brasília.
Além disso, a ONG tem 35 pontos de coleta em órgãos públicos como o Congresso, a Câmara Legislativa e ministérios. As informações do projeto estão no site programandoofuturo.org.br.