Entidades e servidores criticam extinção do Ibram e criação de agência para museus
A Medida Provisória que extinguiu o IBRAM, Instituto Brasileiro de Museus, e criou a ABRAM, Agência Brasileira de Museus, repercutiu entre servidores e também no sistema S - que reúne instituições como Sesi, Senai e Sebrae que perde recursos com a nova Medida.
Em nota, os servidores do extinto Ibram, (o instituto brasileiro de museus) repudiaram a decisão que cria a nova Agência, retirando a gestão dos museus das mãos do ministério da Cultura. O museólogo Newton Soares, servidor do IBRAM, acredita que a tragédia no Museu Nacional do Rio de Janeiro foi usada para alterar a gestão dos museus brasileiros.
Os servidores da autarquia extinta se reuniram nesta terça-feira com o ministro da cultura, Sérgio Sá leitão, para discutir a nova medida provisória editada nessa segunda. De acordo com o ministro, todos os servidores serão transferidos ou para a nova Agência ou para a secretaria de museus ligada ao ministério da cultura.
A medida também recebeu críticas da Rede Brasileira de Coleções e Museus Universitários. Em nota, a rede opina que a nova agência interrrompe a continuidade das políticas públicas do setor.
A nova agência ainda recebeu críticas do presidente do Sebrae, Guilherme Affif. Ele informou que vai entrar com um mandado de segurança no STF contra a Medida Provisória.
A nova medida retira 6% de recursos do governo federal destinados ao Sebrae, serviço de atendimento às micro e pequenas empresas ligado ao sistema S.