A Operação Ouro de Sangue da Polícia Federal esteve nas ruas das cidades paraenses de Redenção, Ourilândia e Tucumã, nesta quinta-feira (25), para coibir o comércio ilegal de ouro.
Os agentes cumpriram nove mandados de busca e apreensão em pontos ilegais de venda do minério.
A meta principal é desarticular toda a cadeia de ilegalidades do ouro extraído de aldeias indígenas no Pará.
O esquema envolve garimpos clandestinos, compradores de vários estados e até de outros países.
A Operação Ouro de Sangue surgiu a partir das informações coletadas durante outra operação da Polícia Federal: a Muiraquitã, que ocorreu dentro da Terra Indígena Kayapó.
Esses dados levaram à identificação de locais de comercialização ilegal do minério, que atuam sem autorização do Banco Central.
Segundo a Polícia Federal, o garimpo ilegal na região já devastou mais de quatro mil campos de futebol de mata nativa. Também poluiu rios pequenos da bacia do Rio Xingu com metais pesados e outras substâncias.
De acordo com peritos federais, existem pontos da Terra Indígena Kayapó com desmatamentos provocados pelo garimpo, em ambas as margens do rio, que chegam a medir 22 km.




