O câncer é a segunda causa de morte entre crianças e adolescentes de um a 19 anos no país, atrás apenas das mortes por acidente. Entre as doenças, é a que mais mata nesta faixa etária.
Para 2019 são esperados mais 12 mil e 500 novos casos. Entretanto, em crianças o potencial de cura é ainda mais alto do que nos adultos, devido ao tipo de células que o câncer atinge. As chances de cura são de 80%.
No Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto Juvenil , criado exatamente para conscientizar sobre a doença há 10 anos, a chefe da pediatria do Instituto Nacional do Câncer, Dra Sima Ferman, destaca a importância do diagnóstico precoce.
Sima explica que as dificuldades para o diagnóstico são maiores em crianças do que em adultos pelos sintomas muito parecidos com doenças comuns. No entanto, a garantia de mais recursos, e estruturação do Sistema Único de Saúde, onde a maior parte das crianças é tratada, poderia garantir mais sucesso.
Sandra Nóbrega conhece bem de perto o drama das famílias que precisam se deslocar vários quilômetros para se tratar na capital. Fundadora e diretora da Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa, que acolhe pacientes e seus familiares no Rio, ela reforça que o grande desafio é de fato mais estrutura.
O direito à cultura para as crianças e adolescentes com câncer associado ao direito universal à saúde pública de qualidade estão também no topo da preocupação de uma organização que conhece de perto as dores e sorrisos das crianças com câncer. Ronaldo Aguiar, diretor artístico da Organização Doutores da Alegria, conta o relato de uma mãe e se associa à defesa de que é preciso mais saúde pública.
Diferente dos adultos nos quais muitas vezes o câncer está associado também a hábitos de vida, nas crianças é mais difícil falar em prevenção, pois não há uma relação estabelecida entre causa e efeito.
O Instituto Nacional do Câncer reforça que a melhor forma de controle é o diagnóstico precoce a partir do acompanhamento médico regular.
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