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Viva Maria: Nádia Rebouças nos conta sobre como foi viver sob o AI-5 e de sua parceria com Betinho

Viva Maria
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Apresentação Mara Régia
13/12/2018 - 09:50
Brasília

Hoje é dia de chorar "Marias e Clarices no solo do Brasil" para lembrar que, nesta data, há 50 anos, o governo militar decretava o Ato Institucional nº 5, que entrou para história como o nível mais extremo a que chegou o autoritarismo em nosso país.

 

O AI-5 foi assinado pelo general Artur da Costa e Silva e autorizava uma série de medidas de exceção. Dentre elas, o fechamento do Congresso Nacional, a cassação de mandatos parlamentares e a suspensão da garantia do habeas corpus.

 

Anos mais tarde, a genialidade de Aldir Blanc e João Bosco traduziram essa página infeliz da nossa história na música O Bêbado e a equilibrista.

 

E foi assim que, sob impacto da queda do viaduto Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro, que desabou em 1971, amargamos um longo período de medo e  tortura.

 

O jornalista Vladimir Herzog tornou-se um símbolo desses tempos de chumbo por ter sido assassinado nas dependências do DOI-Codi, o Centro de Operações de Defesa Interna.

 

Nádia Rebouças, renomada profissional de comunicação em nosso país, viveu intensamente essa época e, não por acaso, tornou-se parceira do sociólogo Betinho. Nádia acabou de lançar o livro Ação da Cidadania, que conta a história do Brasil de Collor até os nossos dias. É com ela que a gente conversa nesta edição do Viva Maria. Seja muito bem-vinda!

 

 

 

Viva Maria: Programete que aborda assuntos ligados aos direitos das mulheres e outros aspectos da questão de gênero. É publicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui as edições anteriores.

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