Diante de mais um temporal com graves consequências no Rio, o prefeito Marcelo Crivella afirmou que não tem recursos para implementar políticas que evitem novas tragédias nas comunidades da cidade.
Questionado se não era o caso de a prefeitura retirar famílias que vivem em locais comprovadamente de risco e já historicamente mapeados e garantir outros locais de moradia adequada, o prefeito cobrou mais políticas federais de apoio aos municípios.
Em fevereiro, quando outro temporal atingiu a cidade e seis pessoas morreram, Crivella anunciou que a prefeitura iria implementar uma mudança nos protocolos de segurança, para que houvesse uma ampliação dos estágios de atenção e assim uma maior operacionalidade do efetivo da prefeitura para conter os impactos das chuvas.
No entanto, o prefeito afirmou que essa mudança ainda está em estudo e que a alteração do protocolo das sirenes, já modificado para que uma quantidade menor de chuva, no caso 45 mm, já provoque o acionamento, também pode ser revisto.
O prefeito reforçou que os moradores das comunidades onde as sirenes foram acionadas não devem retornar até que a Defesa Civil garanta a segurança das residências. No entanto, Crivella não informou que tipo de assistência tem sido prestada a essas famílias.
Desde o início do temporal, 45 sirenes foram acionadas em 26 comunidades.