Itamaraty acompanha caso de família brasileira que morreu intoxicada em apartamento no Chile
Depois que seis pessoas da mesma família foram encontradas mortas, em um apartamento, em Santiago do Chile, o Itamaraty, Ministério de Relações Exteriores do Brasil, informou que o traslado dos corpos das vítimas, para o Brasil, não está previsto pelo governo federal.
Em nota enviada nesta quinta-feira (23), a entidade disse acompanhar o caso e manter contato com os familiares, prestando a assistência possível.
A imprensa chilena já atribui as mortes a um vazamento de gás. Essa é a principal suspeita do corpo de bombeiros de Santiago, capital chilena, que fez o resgate dos seis corpos.
Seis pessoas da mesma família, de Santa Catarina, passaram mal, ao mesmo tempo, e desconfiavam, inicialmente, serem vítimas de envenenamento. Passaram a acionar conhecidos aqui no Brasil. Depois, o consulado brasileiro em Santiago também foi acionado.
A família que estava no apartamento alugado era composta por um casal de irmãos: ela com o marido e ele com a esposa. Um dos casais estava, também, com os dois filhos. Entre eles, uma menina que completava 15 anos. E era por isso que a família havia viajado: para comemorar o aniversário da adolescente.
O Itamaraty informou que, em caso de morte de brasileiros no exterior, os consulados apoiam, quando a família decide trazer o corpo para o Brasil. No entanto, esse apoio acontece em relação à expedição de documentos, como atestado de óbito, orientação à família e, em alguns casos, com autoridades locais para agilizar o processo.
A pasta disse, ainda, que não tem autorização para divulgar a data prevista para a chegada dos corpos ao Brasil e nem para fornecer detalhes pessoais das vítimas.
A mãe dos brasileiros mortos no Chile havia falecido horas antes, aqui no Brasil, e a família era aguardada em Santa Catarina para o sepultamento.